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| Júri (2 EE e um professor) |
O Concurso de Leitura
Expressiva, já na sua 14ª edição, deixou, há muito, de se ser uma novidade, no
entanto há sempre surpresas que observamos nos sentimentos que afloram dos mais
pequeninos aos mais crescidos.
Não leem só porque
sim. Cada um interpreta, à sua maneira, o texto que, à frente de um público
muito atento, pretende ir além das palavras lidas e ouvidas.
Sou mais do que um enfeite!
Os enfeites da Árvore de Natal da Biblioteca são mais do que simples adornos natalícios. Os setenta e três enfeites, que representam cada criança do nosso Agrupamento, constam do Plano Anual de Atividades da Biblioteca, no Domínio A – Currículo, literacias e aprendizagem e têm como objetivo permitir que as crianças vivenciem tradições, aprendam a reutilizar e auxiliem no embelezamento da BE. As educadoras e assistentes operacionais esforçam-se para que cada criança consiga produzir e pendurar o seu enfeite na árvore que, há muitos anos, é adornada assim.
“A arte ao serviço da educação”
In https://www.facebook.com/AtrapalhArte/?locale=pt_PT
Mais uma vez, depois
de alguns anos, tivemos o privilégio de ter connosco este Grupo de Teatro que mostra
que a brincar também se aprende e se promove o gosto pela leitura.
Em 2023, o tema era sobre a PAZ tão almejada e nunca conseguida.
O 6B sonhou sobre ELA
Uma simples palavra
Palavra pudesse
Fazer dos pecados
Comida para quem precisa.
Se eu com uma simples
Palavra pudesse
Fazer dos insultos
Amizade e carinho.
Se eu com uma simples
Palavra pudesse
Fazer das guerras
Uma pacífica união.
Se eu pudesse!
A paz seria usada
Como ela deve ser usada
E não ser uma palavra,
mas sim um
significado.
Ninguém sabe onde a encontrar
nem por onde a procurar.
Já muitos tentaram
mas nunca conseguiram.
Nós precisamos de paz.
Acabar com as guerras
e erradicar a fome
em todas as terras.
Nós acreditamos
que vamos
alcançar esse mundo...
Laura Pinto, 6A
Alice Amorim, 6A
Mariana Dias, 6A
Foi fantástico e maravilhoso este encontro entre diferentes gerações.
Inês Pinheiro, 5A
Eis algumas imagens
que falam por si.
Prof. Hélder Pereira (EMRC)
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Obrigada Mães ….Tenham um dia muito feliz.
Concurso Uma aventura literária 2023
3.º prémio ex-aequo - 3.º ciclo
Modalidade: Desenho
Margarida Pereira
Era um dia normal, como tantos outros…
A verdade é que posso começar assim, porque, infelizmente, em todos os dias ditos normais acontecem destas cenas maradas.
Estava às compras com a minha mãe e as minhas tias, numa rua muito conhecida do Porto, e presenciei uma cena horripilante. Uma pessoa do sexo feminino e de raça preta, sem abrigo, estava a ser maltratada por um homem que também parecia ser sem abrigo. Ninguém foi ajudar. Por medo? Por pensarem que nada disto era com eles?
Os homens que por lá passavam nada faziam e, por incrível que pareça, nem as próprias mulheres que viam aquela estupidez humana. Os homens não atuaram… é verdade, mas não me admirei, mesmo não podendo generalizar, atrevo-me a classificar a maioria masculina como machista. Mas e as mulheres?
Arre … somos mulheres… somos iguais… devemos reclamar, gritar pelos nossos direitos, denunciar…
Foi o que fiz. Peguei no telemóvel e liguei para o 112. Foi o primeiro número que me veio à cabeça.
Pois bem… parece que este mundo está cada vez pior.
— Século XXI, gente ! – gritei eu, a plenos pulmões.
Mas não me dei por satisfeita e tornei a gritar, agora com mais força.
— Século XXI, gente!
A minha mãe ficou perplexa a olhar para mim. Ela sabe que eu sou muito educada, mas, em momento algum fiquei calada perante uma situação que acho discriminatória ou que impede alguém de não ser incomodado.
Ah… aconteceu um momento de silêncio e depois todos os que por ali estavam começaram a tratar de acalmar o homem. Não foi preciso intervir muito, porque a polícia chegou em poucos minutos. Afinal estávamos numa rua do Porto muito movimentada e há sempre polícias por ali.
Isto passou-se comigo, mas deve haver tantos casos por aí!.. Por isso, nenhum dia será normal enquanto alguém agredir, discriminar e violar os direitos que temos de ser livres e felizes.
Érica Nogueira
Para comemorar o dia de São Valentim, a escola propôs uma atividade aos alunos muito interessante. Tínhamos de desenhar lenços dos namorados a imitar os lenços de amor de Viana.
Claro que nós não os
iríamos bordar, portanto, toca lá a arranjar quadrados de pano de20X20 e… mãos
à obra.
Muitos de nós não
sabia nem da existência dessa cultura, ainda, por cima, quando fomos pesquisar na
Internet quase todos os lenços tinham vários erros de gramaticais.
Será que algum
professor nos iria deixar cometer aqueles erros?
Pois bem… tivemos de
escrever nas três línguas: português, francês e inglês, mas sem erros, fugindo
um bocadinho à tradição.
No dia catorze de
fevereiro, todos os lenços estavam expostos para irem a concurso e os melhores dos
lenços dos 2.º e 3.º ciclo e das diferentes disciplinas seriam os vencedores.
Todos os lenços
ficaram incríveis e o melhor de tudo é que esta atividade nos ajudou a
desenvolver a criatividade e eis que surgem frases e desenhos muito originais.
Perdi-me nesse brilho
castanho
Nesse brilho do teu
olhar
Perdi-me na paz que
exalas
Sinceramente não sei
explicar.
Iara,
9B
Before you love
someone
You need to love
yoursel.
Érica,
Beatriz, Diana, 9B
Si c’est de l’amour
Tu peux y croire
C’est pour toujours.
Dinis, 8A
Durante dois semestres, a turma do 3A
trabalhou diferentes literacias de uma forma lúdica. Os alunos, através de
jogos, brincaram com sons, palavras e frases para depois passarem à escrita de
textos. Ouviram, leram, memorizaram, recontaram e criaram histórias, utilizando
as TIC para melhor desempenharem as tarefas. O ponto mais alto foi sempre, no
final de cada semestre, quando a turma toda participou em duas dramatizações à
vista dos encarregados de educação.
Cada apresentação final surpreende.
Desta vez, os encarregados de educação quiseram marcar mais afincadamente a sua
presença. Então, uniram-se para, após a apresentação da peça de teatro “A
invasão” dos seus educandos, conversarmos à volta de mesas recheadas de chás e
outras iguarias, proporcionando um ambiente acolhedor e enriquecedor entre a
escola e pais.
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